sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tá lá mais um absurdo gente!


PT usa o código de ética e pune dois parlamentares seus com raro rigor

O que foi que eles fizeram?

Reinaldo Azevedo

Na noite de ontem, o Diretório Nacional do PT decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram seus direitos políticos suspensos por um ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem ser votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. É possível que Bassuma, nessas condições, não consiga nem mesmo se candidatar à reeleição.

Uau! Será que este partido está, finalmente, se emendando? Afinal, o que ambos fizeram? Abaixo, segue um diálogo imaginário com um leitor otimista. Ele pergunta (em negrito) e eu respondo.

Será, Reinaldo, que eles foram pegar dinheiro de Marcos Valério no Banco Rural?
— Besteira! Isso é permitido. Não dá punição.

— Então usaram recursos “não contabilizados” de campanha. Acertei?
— Bobagem! Isso é do jogo. Como você sabe, a campanha de Lula foi paga em moeda estrangeira, no exterior, com dinheiro de origem desconhecida.

— Já sei! Então integraram algum grupo de aloprados para fazer um dossiê falso contra adversários! Na mosca?
— Claro que não! Integrar grupo de aloprados é coisa tão importante, que todos aqueles que participaram daquela aventura eram do entorno do próprio presidente Lula. É coisa para gente graduada.

— Ah, então vamos ver: usaram, sei lá, a estrutura de um ministério, da Casa Civil por exemplo, para fazer outro dossiê contra adversários do governo.
— Errado! Quem faz isso acaba sendo considerado candidato natural à Presidência da República. Isso rende promoção no PT, jamais punição.

— Ah, então vai ver eles violaram o sigilo bancário de um caseiro. Coisa feia!
— Tolice. Isso não tem importância. Quem dá bola para caseiro?

--Que diabo, então, fizeram esses dois para que toda a cúpula petista, sem exceção, decidisse ser tão severa?

-- Bem, eles resolveram tornar pública a sua posição contrária à descriminação do aborto.

Vocês entenderam direito e não precisam ler de novo. Alguns pecadilhos, no PT, como os listados acima, não têm grande importância. Mas defender o direito de um feto à vida, a depender de como seja feito, é incompatível com a ética petista. Eu já desconfiava que fosse assim.

De fato, não sei o que ambos fazem no PT sendo o partido tão escancaradamente favorável à descriminação do aborto.

Como a gente nota, no PT, os que cometeram todos aqueles crimes, merecem uma segunda chance. Mas o feto não merece a única chance que tem. É a forma que a esquerda tem de ser humanista, de ser progressista. A direção recomendou ainda que Afonso não seja reconduzido à Comissão de Seguridade Social e da Família na Câmara dos Deputados. Só pode pertencer a uma comissão de família quem é favorável à morte dos fetos, entenderam?

É o PT aplicando o seu Código de Ética. Ele comporta, por exemplo, Ideli Salvatti a defender Sarney com todos os “esses” e “erres”, mas não parlamentares que participam de uma marcha contra o aborto.

Vejam que engraçado: a tal manifestação, sabe-se, teve o apoio de uma ONG que conseguiu dinheiro público para a sua realização, etc — vocês conhecem aquela rotina típica de petistas e ONGs.

Pô, aí já é demais, não é? Dinheiro público bem utilizado é aquele que financia marchas em defesa do aborto.

Um dia essa gente há de encontrar o lugar certo na história. Que seja logo!

Fonte: Blog Reinado Azevedo

Divulgação: www.juliosevero.com

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Politicamente correto sucks!

Oxalá seja feito isso aqui!



Polêmico prefeito inglês corta verbas para parada do orgulho gay e se compromete a acabar com práticas politicamente corretas no governo

Hilary White

DONCASTER, Inglaterra, 2 de setembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — O prefeito recentemente eleito de Doncaster, no Sul de Yorkshire, enfureceu os grupos homossexuais politicamente poderosos da Inglaterra ao tentar cortar verbas da prefeitura para as celebrações do Orgulho Gay deste ano. As verbas para o evento deste ano em junho passaram, mas o prefeito Peter Davies, membro do Partido Democrata inglês e pai de Philip Davies, membro Tory do Parlamento, cortou todas as verbas futuras para o evento anual da parada gay.

“Não sou homófobo”, disse ele, “mas não vejo motivo por que os cidadãos, que pagam para sustentar a prefeitura, têm de ser obrigados a pagar para celebrar a sexualidade dos outros”.

Davies é apenas o segundo prefeito de Doncaster a ter sido eleito diretamente pelo voto popular em vez de escolhido pelos vereadores. Ele fez campanha numa plataforma popular, que apavorou as classes políticas tanto da direita quanto da esquerda do Parlamento, em que ele se comprometeu a “exterminar medidas politicamente corretas” em todas as áreas da prefeitura de Doncaster. Davies prometeu eliminar as verbas da prefeitura para “iniciativas politicamente corretas” e “cortar não-empregos politicamente corretos” tais como “agentes de coesão comunitária” e “incentivar ex-funcionários a buscar posições que sejam úteis”.

Em sua primeira semana como prefeito, Davies cumpriu suas promessas cortando seu próprio salário de 73.000 libras para 30.000; reduzindo o número de vereadores de 63 para 21, economizando para o município 800.000 libras por ano. Ele imediatamente anunciou planos para reduzir o imposto da Câmara de Vereadores para 3 por cento e se livrou da limusine oficial usada para prefeitos. Ele acabou com a parceria da cidade com cinco cidades ao redor do mundo, descrevendo tal parceria como “apenas para as pessoas viajarem de avião e terem uma farra à custa da prefeitura”.

Enquanto estava fazendo campanha neste ano, e no meio de uma epidemia nacional de violentos crimes juvenis, Davies, que é professor aposentado, pediu punições mais duras para “criminosos jovens”. Como membro fundador da Campanha pela Real Educação, Davies vem lutando para que os métodos tradicionais sejam restaurados nas escolas, dizendo que isso reduzirá os crimes e restaurará a outrora famosa ordem pública inglesa.

Ele também pediu que o governo retirasse a Inglaterra da União Européia “a fim de economizar bilhões de libras anuais e retornar o controle dos assuntos da Inglaterra ao próprio Parlamento inglês”.

Chamando-o de o prefeito “mais gloriosamente não politicamente correto” da Inglaterra, Robert Hardman do jornal Daily Mail perguntou: “Quem deveria se preocupar mais com o sucesso dele: os esquerdistas ou os direitas? Porque a mensagem dele ameaça ambos os grupos”.

Hardman comentou: “Para o choque e pavor de muitos vereadores e parlamentares e do governo inteiro, o Sr. Davies, que insiste sempre em falar sem rodeios, se tornou um dos políticos mais poderosos da Inglaterra”.

O especialista e colunista Gerald Warner, escrevendo para o blog do jornal Daily Telegraph, chamou a posse de Davies como “o começo do fim da dominação politicamente correta” e um sinal de que “a contra-revolução começou”. Sua agenda, Warner escreveu, “contra todos os princípios da consensual política britânica, consiste em fazer o que o público quer”.

Para alcançar isso, Davies recrutou o grupo Campanha contra o Politicamente Correto (CAPC) para consultas acerca das reformas que ele está planejando. Um porta-voz da CAPC, John Midgley, disse que “as pessoas estão clamando” por um fim na onda de políticas politicamente corretas na Inglaterra. “Comissionamos uma pesquisa mediante o ICM”, disse Midgley, “que revelou que 80 por cento das pessoas estão fartas até o pescoço dessas políticas”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com